quarta-feira, 8 de maio de 2013

PANTANAL - MS - Fazenda San Francisco

Pantanal, 7  e 8 de maio

Fomos para a Fazenda San Francisco,  na zona conhecida por Pantanal Sul. A cidade mais próxima é Miranda. Saimos de Bonito às 6h15mim e chegamos à fazenda por volta de 8h10min, uma viagem ótima pela Serra da Bodoquena.
A Fazenda é maravilhosa. O primeiro passeio marcado para às 8h30min foi um safari fotográfico. Saimos num caminhão aberto com os guias da fazenda.
Depois do passeio, o almoço especial da fazenda.
À tarde saimos de chalana pelo corixo São Domingos, um braço do rio, que não me lembro o nome agora. Nesse passeio conseguimos ver e fotografar a onça Oreia, foi uma sensação para todos que estavam ansiosos por esse encontro. Oreia estava na beira do rio, bem à vontade.

À noite saimos de novo para a focagem dos animais e tentar encontrar a onça novamente, mas não tivemos a mesma sorte. A noite estava bem fria e mesmo com cobertor de lã nas costas, estava difícil de encarar, mas valeu à pena ver um pouco mais de bichos, dessa vez os de hábito noturno.

Hoje passamos a manhã na fazenda, difícil querer sair. Só à tarde partimos em direção a Campo Grande. Agora estamos em Campo Grande e vamos embarcar para o Rio amanhã à tarde.

 
 
 
 

PANTANAL - MS - BONITO - Flutuação no Rio da Prata

Bonito, 6 de maio

Amanheceu um dia lindo, nem parece que ontem choveu o dia inteiro. Foi sorte ter conseguido trocar o passeio de flutação do Rio da Prata para hoje. Com a chuva a temperatura caiu bastante e pela manhã estava frio, apesar do ceu azul.
Chegamos no Rio da Prata depois de passar alguns sufocos no caminho. Dois trechos do caminho são de estradas de terra. Já na primeira sentimos os efeitos da chuva, os buracos devem ter aumentado e tinha um bolsão d'água que nos fez parar para avaliar se o carro iria afundar. Chegamos a pensar que estávamos na estrada errada, mas logo em seguida se aproximou uma pickup e o motorista confirmou que estávamos no caminho certo. Como o carro maior conseguiu passar no bolsão de água, resolvemos arriscar  e deu certo.
No receptivo do Rio da Prata tivemos a boa notícia que a temperatura da água nas nascentes costuma ser sempre a mesma 24 graus, de forma que estaria mais quente dentro d'água do que fora. Ganhamos uma roupa de neoprene manga comprida, que alívio e seguimos para a trilha que nos levou até a nascente do rio.
Gente, o lugar é lindo, muitos peixes de várias espécies, água super transparente. Depois de algum treinamento para aqueles que faziam flutuação pela primeira vez, saimos em fila indiana, a favor da correnteza para 2 horas de flutuação, interrompida por 300 metros de trilha, num pedaço em que o rio fica mais estreito e com mais pedras, depois voltamos ao rio.



No final, um belo almoço nos aguardava, claro que feito no fogão de lenha. Sobremesas deliciosas, acho que já engordei bastante com tanta comida boa.

Próximo programa, Buraco das Araras. Fomos informados que o Buraco das Araras é uma dolina que foi formada pela erosão da rocha calcária há milhões de anos, formando um enorma buraco, que tem paredões que lembram uma falésia.
As araras costumam sobrevoar o buraco e usam os paredões para fazerem os seus ninhos na época da postura de ovos.
Apesar de ser um percurso pequeno e rápido, 40 minutos de trilha com 2 pontos de paradas para observação, o passeio vale muito à pena. Conseguimos fotografar algumas araras e gravar o som do lugar.




Depois voltamos para Bonito pelo mesmo caminho e como já iniciava a noite, pudemos ver alguns animais na estrada, tamanduá e guaxinim.
Fomos jantar no restaurante Trio Pantaneiro e pedidos o prato do chef, que leva o mesmo nome do restaurante e é composto por 3 carnes de caça grelhadas: jacaré, capivara e queixada.Todas as carnes exóticas. Uma orgia alimentar.



Estou adorando comer jacaré, se alguém souber onde tem um bom jacaré, me avise.


domingo, 5 de maio de 2013

Dia de chuva a turista não gosta

Bonito, 5 de maio

Amigos, hoje seria mais um dia de flutuação no local que dizem ser o mais bonito, com mais peixes, o rio da Prata e a tarde iríamos ver as araras no Buraco das Araras.

Adivinhem !!!!!

É isso mesmo, choveu o dia todo. Estava na previsão do tempo, mas até a última hora esperei que a previsão estivesse errada, mas dessa vez eles não falharam.
Consegui transferir os 2 passeios para amanhã, que tem a previsão de dia de sol com nuvens, 0% de probabilidade de chuva, espero que eles acertem nessa previsão também.

Na agência disseram que a chuva não interferia na flutação, ou seja, os peixes continuariam lá, mas como a água do rio fica mais quente que a água da chuva, acho que também as cobras íam preferir ficar numa água mais quentinha. Ainda não estou preparada psicologicamente para nadar ao lado de uma cobra ou lontra, bichinhos comuns nos rios daqui.
Dei a desculpa convincente que a chuva ía atrapalhar o passeio no Buraco das Araras, afinal querer que arara de show de revoada na chuva para turista ver, já é demais.

Ficamos no hotel o dia inteiro, agora sairemos para jantar.Quero ir a um restaurante de carnes exóticas, aliás, adorei comer jacaré. Vai ser difícil encontrar jacaré para comer nos restaurantes perto do trabalho. O pior mesmo vai ser viver sem tomar suco e sorvete de guavira, uma fruta que nasce aqui no cerrado na época de verão. Vou ver se consigo importar, rs rs rs

Aguardem as fotos da nossa aventura gastronômica de hoje.


Bjs


Fazenda Rio do Peixe

Bonito, 4 de maio

Hoje fomos à fazenda Rio do Peixe, que fica a uns 53Km de Bonito, perto de Bodoquena.
A fazenda se divide entre a criação de gado e o turismo, como algumas outras fazendas da região.
Além das ótimas cachoeiras para banho, o local se torna especial por 2 motivos: a sensasional comida regional servida num almoço farto, desses que nunca havia visto antes e o simpático dono, o seu Moacyr.
É seu Moacyr quem vem recepcionar os turistas que chegam, contando piadas e deixando logo todos bem à vontade. O lugar é lindo e tem o privilégio de ter dois rios passando dentro da fazenda, sendo que um deles, o que da nome ao local, nasce ali mesmo. Águas muito cristalinas, piraputangas que vem comer milho e sair nas fotos.
O programa inclui uma trilha de 1,5km pela mata ciliar (*) onde passamos por 6 cachoeiras para banho, com direito a salto de 6 metros por uma plataforma.


Rio do Peixe com as piraputangas




Na cacheira que tem a plataforma de salto. Eugenio saltou, eu não consegui. Descobri que não é medo de altura e sim, de pular de um lugar alto. Com a corda do rapel tudo bem, mas pulando sem nada ainda não encaro nem 3 metros. Só Freud explica.





Depois da caminhada e dos banhos, hora do farto almoço, delicioso, acho que comi mais de 1kg de comida, além dos doces caseiros, um ode à gula.


Almoço de rei






Ao término do almoço seu Moacyr apareceu com uma cesta cheia de bananas, partiu em padaços e distribuiu a cada hóspede para alimentar os macacos prego. Formamos uma fila e ficamos agachados esperando os macacos que foram chegando em bando, atendendo ao chamdo do seu Moacyr. Primeiro ele chamou o chefe para se alimentar e depois o bando inteiro. Bem divertido, alguns macacos eram mais esfoados que nós.

Macaco prego aguardando a hora da refeição




Depois, como ninguém é de ferro, quem quis fazer uma sesta foi para o redário que fica ao lado de um dos rios. Eu, como não sou de dormir após o almoço, fiquei por ali mesmo sentada num banco de madeira perto do rio, Eugenio me fez companhia. Teve hora que bateu um soninho, mas num lugar como aquele eu queria era mesmo ficar o máximo de tempo bem desperta.
Hora do segundo show. As araras que vem comer e tirar fotos com os turista. Seu Moacyr chama as araras que vivem livres na fazenda. Ele disse ter levado 2 anos para domesticar essas araras. Parece que elas já sabem a hora certa de ser alimentadas e ficam fazendo o barulho típico das araras, avisando que estão próximas.
Seu Moacyr as chama pelo nome: Lara, Laura e Lauro e elas vêm, primeiro a arara azul, depois a vermelha, a amarela e por último a desconfiada arara laranja, filhote de um cruzamento improvável entre a arara vermelha e a azul, mas a natureza deu o seu jeito. Temos fotos com todas elas, mas somente a azul é que vai no ombro dos turistas, as demais ficam esperando pacientemente serem autorizadas pelo seu Moacyr a iniciar a refeição.


Nós com a arara azul






Depois do show das araras fomos para uma caminhada, bem menor que a primeira e passamos por uma cachoeira, que aparece na foto de divulgação da fazenda e por fim um trecho do rio com uma tirolesa a 3 metros de altura. Depois do almoço me recusei a entrar na água, estava com o estômago tão lotado que achei mais seguro fazer como as jibóias, ficar quietinha após a farta refeição.
Não posso deixar de mencionar a nossa competente e corajosa guia Luciana (Lu), a 13 anos como guia de turismo na fazenda e, que não só nos acompanhou durante todo o passeio contando causos e explicado sobre a fazenda e algumas árvores, como também foi corajosa em entrar em todos os pontos de banho, mesmo à tarde com o céu nublado.


A cachoeira cartão postal




(*) mata ciliar e a mata que protege os rios, como os cílios protegem os olhos, e é a responsável por não deixar que o terreno das margens do rio, desbarranque e suje as águas. Não é permitido desmatar nas margens dos rios, pelo menos atualmente, sendo necessário deixar a mata nativa por 75m a 90m preservada.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Abismo Anhumas

Bonito, 3 de maio de 2013.

Ontem passamos no teste para o Abismo Anhumas. A plataforma de teste tem 12 metros de altura e tivemos que subir e descer 2 vezes pela corda, detalhe a subida tinha que ser feita direta ou com uma parada.

Aprovados no teste, hoje acordamos bem cedo para chegar à porta da caverna às 7h30min. Preparado o equipamento de descida iniciamos o nosso percurso de 72 metros paredão abaixo. Eu e Eugenio descemos em 2 cordas lado a lado, tornozelos entrelaçados e coordenação para descermos juntos.
O local parece um garrafão, boca estreita e depois uma abertura que dá para ver o lago verde esmeralda lá em baixo, como não estamos no verão, o sol não está incidindo diretamente na abetura da ccaverna.
Lá em baixo fizemos um passeio de bote inflavél, ao todo 5 pessoas e mais a guia. Cada um ganhou uma lanterna para iluminar as formações rochosas (cones submersos) e a estalactites no teto.
Depois colocamos a roupa  de mergulho (poderosa) e fizemos um flutuação para ver os cones de perto, sempre com a lanterna na mão.
O final foi a subida de 72 metros, nesse momento entendi o dito popular "pra baixo todo santo ajuda", mas pra cima a gravidade é mesmo uma madastra. Fizemos a subida em 20 minutos, com inúmeras paradas para meu descanso.

Sobre o Abismo Anhumas tem vídeos no youtube que dão uma boa idéia do que estou descrevendo. Quando chegar ao Rio vou mostrar os meus registros fotográficos pessoalmente.

Amanhã será dia de cachoeira. Vida difícil essa, não é mesmo?


Abismo Anhumas











quinta-feira, 2 de maio de 2013

Nós no Sucuri


Bonito, 2 de maio de 2013.

 

Hoje foi dia de flutuação pelo rio Sucuri. Saímos cedo da pousada e fomos em direção à fazenda Sucuri. O rio Sucuri tem uma cor maravilhosa, verde claríssimo. É tão claro que dá para ver os peixes nadando mesmo sem entrarmos na água. Aliás, essa é uma característica dos rios de Bonito. O que torna isso possível é a presença do calcário que é o responsável pela transparência e o magnésio que dá a coloração azulada, algo entre o azul e o verde. Os dias ensolarados com o ceu sem nuvens também ajudam a fazer com que as águas dos rios brilhem.

Fizemos uma pequena trilha até a nascente e depois até o início do ponto de flutuação. O rio tem muitos peixes, mas eles preferem ficar escondidos debaixo dos galhos das árvores nas margens e também perto dos ancoradouros onde recebem ração, mesmo assim vale à pena a flutuação porque a vegetação nesse rio é muito bonita.

Nesse passeio não tiramos foto com a nossa máquina, as fotos e filmes do grupo foram feitas pelo pessoal que trabalha de guia no passeio. O filme está engraçado, aparece uma sucuri, lontra, anta e alguns peixes que não vimos. Acho que a combinação é que os bichos não apareçam para os turista, só para o pessoal que já fez esses filme em alguma época. Certamente todos saem daqui com as mesmas fotos de bichos que não virão durante o passeio. O fato é que os animais são bastante arredios e fogem do contato humano, ver um deles nadando com você é uma sorte ou não, caso ele ataque.

Hoje à noite faremos o treinamento para descer de rapel  ao Abismo Anhumas. Se passarmos no teste físico e psicológico, amanhã será totalmente dedicado ao Abismo. O programa inclui uma flutuação no enorme lago que tem dentro. Estou ansiosa, antes estava com medo, mas se consegui descer 90 metros, acho que 72 metros não irão me assustar mais. A diferença é que no primeiro consegui ir olhando a natureza, no Abismo entra luz, mas ainda assim deve ser escuro em alguns trechos. Vamos ver.

Na Boca da Onça


Bonito, 1 de maio de 2013.

Nosso programa de hoje foi a Boca da Onça, uma fazenda que fica a 50km de distância, em Bodoquena. O local é lindo, o pessoal super agradável. O passeio que contratamos foi uma caminhada por trilha de 4Km passando por 9 cachoeiras, 3 para banho e 6 para contemplação. A cachoeira Boca da Onça é a mais alta do estado de Mato Grosso do Sul. Esse é um lugar que faz você parar e sentir gratidão a Deus por tamanha força e beleza da natureza.

Mas antes de chegarmos a trilha da cachoeira é que vem a grande novidade. Apesar o medo de altura fiz o rapel da Boca da Onça. Foi indescritível a felicidade de superar o medo e descer os 90 metros pela corda. Eu e Eugenio descemos juntos e além de nós só a montanha e os pássaros e lá em baixo o rio de águas verdes.

A coragem veio com o treinamento que fizemos na própria fazenda, a convite dos guias, que foram muito gente fina e competentes, nos deixando tranquilos em relação à segurança do rapel. Já foi um treino para fazer o rapel do abismo Anhumas, que está marcado para o dia 3 de maio, isso se passarmos no teste físico, já que além de descer vamos ter que subir pela corda.

A cachoeira melhor para banho é o Buraco do Macaco. Passamos sob uma pedra e saimos bem de frente para cachoeira. Depois contornamos a cachoeira e ficamos numa pequena gruta vendo a cachoeira por detrás. Nadamos em direção à cachoeira de modo a ficar bem debaixo da queda d'agua. Sensasional.

No final do passeio estava nos esperando um belo almoço de fazenda feito no fogão a lenha. Somado aos doces caseiros, deu para repor todas as energias.

Retornamos ao centro de Bonito no final da tarde e à noite fomos comer isca de pintado e de pacu no restaurante Taboa, com um jovem casal de São Paulo que fez o passeio conosco à Boca da Onça.



Rapel na Boca da Onça

 
 
 
 
 
Cachoeira Boca da Onça 
 
 
 

Buraco do Macaco




 

Dia de gruta


Bonito, 30 de abril de 2013

Hoje é dia de gruta.

Fomos à gruta do Lago Azul, cartão postal que fez o mundo conhecer.  

A primeira vez que ouvi falar de Bonito foi  quando assisti um Globo Reporte que mostrou  a primeira expedição que entrou na caverna do lago azul para o seu mapeamento completo. Isso foi em 1994, na ocasião já achei deslumbrante e nasceu o desejo de viajar para conhecer esse lugar fantástico.

Achei a descida um pouco perigosa, nessa época do ano o sol não incide diretamente sobre o lago. Existe claridade suficiente para ver a gruta e o lago, mas tem lugares na descida que ficam escuros. Além disso, tem a umidade que faz com que em alguns trechos o turista tenha que ficar bem atento para não escorregar. Existe um projeto para construção de uma escada, o que tornará o passeio mais seguro, mas esse projeto ainda não saiu do papel.

Depois de visitar a primeira gruta fomos em direção à gruta de São Miguel. Muito interessante e muito mais segura para caminhar.  Fizemos uma visita mais longa e bem mais tranquila, a guia Fernanda foi nota mil.

O local da gruta de São Miguel é muito bonito, com uma pequena trilha e uma escada suspensa que nos leva até a entrada da gruta.

Terminado o dia de gruta fomos almoçar às 15h no simpático restaurante Casa do João. Escolhemos como entrada, isca de jacaré. Uma delícia,  super macio, feita com a parte nobre que é o filé retirada da cauda do bicho. Depois comemos um peixe de rio chamado pirarara, muito bom também.

À noite fomos comer petisco no restaurante Taboa, que além da boa comida tem música ao vivo de boa qualidade. Em seguida fomos dormir para encarar mais uma dia de aventura em Bonito.


Gruta do Lago Azul







Gruta de São Miguel

 

No Aquario natural


Bonito, 29 de abril de 2013

Passeio 1  parte da manhã - Flutuação no Aquário natural

Acordamos cedo para o primeiro passeio em Bonito, flutuação no aquário natural, seguida de trilha dos animais. Nem preciso dizer que nadei com os vários peixes que existem por lá. Percorremos aproximadamente 1Km dentro do aquário. Como na noite anterior havíamos alugado uma câmera com caixa de proteção para fotos aquáticas, tiramos várias fotos. O problema foi convencer os peixes para posar para a foto, principalmente se queríamos tirar a foto ao lado deles. Não tive muito sucesso, os bichos não param de nadar e mesmo com zoom, nem sempre consegui boas fotos.

Na trilha dos animais foi mais fácil, conseguimos tirar foto de anta, capivara, porco do mato  e até de 3 jacarés. Cada um no seu quadrado, nós e eles, sem chance de contato direto.


Passeio 2 parte da tarde - Bote Iberê

O passeio foi nas corredeiras do rio Salobra, as fotos e filme foram feitas pelo pessoal do receptivo. Tiramos algumas no parque onde fica o receptivo. Piscinas naturais de águas transparentes e uma cachoeira deliciosa. Não resistimos. Vejam a foto.





Depois dos passeios, hora de retornar ao centro de Bonito, aliás é bom dizer que todos os passeios em Bonito, exceto o Balneário Municipal e a fazenda onde fica a Gruta do lago Azul, são de propriedade particular, são fazendas de gado de corte que tem uma parte destinada ao turismo ecológico. Os passeios só são permitidos, acompanhados de guia de turismo credenciado e pelo jeito são tabelados. Vale o preço, os guias tem sido simpáticos e competentes.

À noite fomos visitar o projeto jibóia. O dono faz uma apresentação de uma hora e meia desmistificando a visão negativa que as pessoas tem desse bichinho tão simpático. Depois dele falar uma hora e meia com uma jibóia enrolada no seu corpo,  qualquer um passa a rever o seu conceito sobre o bicho. Claro que fui até lá não só para ouvir a palestra, que foi bastante informativa, mas principalmente para tirar uma foto com a jibóia no pescoço. Adorei, estou até pensando em comprar uma jibóia de pelúcia.

Já pensou em ter uma jibóia de estimação, eu estou pensando nisso.



 

Bonito Aventura 2013

Bonito, 28 de abril de 2013
Férias em Bonito/MS
Saímos do aeroporto Santos Dumont  num vôo da Gol, por volta das 11h da manhã. Fizemos uma conexão em São Paulo e em seguida pegamos outro vôo da Gol lotado  até  o aeroporto de Campo Grande. Viagem boa.
Chegando a Campo Grande ganhamos 1 hora mais, atrasamos o relógio por conta do fuso horário daqui. Esse nosso país é tão grande que temos fuso horário dentro do mesmo país. Pra quem está em férias é ótimo ganhar mais uma hora no dia.
Alugamos um carro em Campo Grande e partimos direto para Bonito. Estávamos ansiosos para chegar e a distância de estrada é aproximadamente de 340Km, muito chão, mais estrada ótima, plana e bem sinalizada. Fizemos uma ótima viagem e vimos o pôr do sol na estrada. O pôr do sol aqui deixa o horizonte dourado alaranjado, é simplesmente lindo. 
Primeiro dia só deu para chegar no hotel, dar uma volta na praça e jantar no restaurante Casa do João. A comida estava uma delícia, comemos isca de pacu de entrada e meia porção de traíra aberta sem espinho. Para acompanhar, um frascati italiano tinto, muito leve e gelado. A garrafa foi toda. Já abrimos a estadia com chave de ouro.
No mesmo local tem uma loja que vende de tudo, desde cachaça Taboa (da terra), bijous e artesanatos diversos. Não resisti, fiz as minhas primeiras compras.





Praça no centro de Bonito - chafariz com as piraputangas, um dos peixes mais comuns nos rios de Bonito.