terça-feira, 3 de setembro de 2013

PATAGÔNIA ARGENTINA - Mini Treking no Glaciar Perito Moreno

El Calafate, 2 de setembro de 2013.

Acordamos bem cedo para saída às 7h30min, amanheceu nevando, deve ter nevado a noite inteira, pois a espessura da neve pela manhã era de uns 3 cm aproximadamente.
Pegamos a van da empresa de turismo para o nosso segundo passeio em El Calafate que seria uma visita a parte do Parque Nacional para uma vista frontal para o Glaciar Perito Moreno, caminhando por uma passarela. Nevava bastante quando chegamos lá. Com a neve tudo ficou mais bonito, quase mágico.
Passamos somente 1 hora neste local, foi pouco para se extasiar com a beleza da paisagem.



Depois fomos em direção a um pier de embarque para tomar um barco que nos levaria até a base do Glaciar Perito Moreno para iniciarmos o mini treking.
Depois de um lanche no refúgio e algumas explicações básicas dos guias sobre o local, iniciamos a primeira caminhada por uma área de bosque até o local onde todos colocaram os grampones. Os guias fizeram o trabalho de preder os grampos nos tênis de cada um e explicaram como deveríamos caminhar com eles sobre o gelo. No início foi estranho caminhar com aquilo, mas depois acostumamos e ficou fácil.















O mini treking foi uma experiência incrível. Andar sobre o gelo e admirar o relevo do Glaciar, as formações dos sumidouros, o azul do gelo e a água glaciar super pura e geladinha.






No final do passeio os guias preparam uma dose de wisky para cada pessoa, servido com gelo do Glaciar, também distribuiram alfajores e foi uma festa. Muitas fotos, muitos filmes.
Mais um dia de pura felicidade. A natureza é linda, é o maior expressão do bem plasmado na Mente do Criador.


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

El Calafate - passeio de barco pelos glaciares

No nosso primeiro dia em El Calafate fizemos um passeio de barco pelo Lago Argentino. O lago dista 80Km do centro da cidade, a van passou no hotel as 7h15min da manhã, ainda estava escuro, aliás tanto aqui como em Ushuaia, nesta época do ano custa muito a clarear o dia. Uma hora depois chegamos ao porto Punta Bandera e tomamos o barco. Não preciso nem dizer do frio, né. O sol já despontava no horizonte quando partimos com o barco em direção ao primeiro glaciar. No caminho muito gelo. O gelo é azul, a coisa mais linda. O vento do barco mais a baixa temperatura não era muito convidativo a ir até a proa e a popa do barco, mas a curiosidade era muita e não teve outro jeito, saimos da parte coberta e fomos a luta. As fotos ficaram lindas.

Na sequencia passamos pelos glaciares: Seco,  Upsala,  Spegazini e Perito Moreno.

Lago Argentino







Os glaciares são formados pelo acúmulo da neve nas altas regiões da  Cordilheira dos Andes. A neve sobreposta vai formando um bloco compacto, isso acontece há milhares de anos. Os glaciares do Lago Argentino estão sempre em movimento, isso significa que pequenas partes do glaciar desabam dentro do lago e formam os blocos de gelo.
São mais de 300 glaciares da Argentina. Depois da Antártida e da Groelandia, a região da Patagônia Argentina é a que possui o maior número de glaciares.

Glaciar Seco - este é um dos glaciares que não estão sobre as águas do lago Argentino




Glaciar Upsala



Glaciar Spegazini


Glaciar Perito Moreno




domingo, 1 de setembro de 2013

Canal Beagle e Cerro Martial

Ushuaia, 28 de agosto de 2013

A tarde fizemos um passeio de barco pelo Canal  Beagle. Este canal tem 150km de extensão. Numa extremidade do canal está o oceano Atlântico, na outra o oceano Pacífico, Ushuaia fica mais ou menos no meio do caminho.
O clima em Ushuaia varia muito num mesmo dia, poucas horas antes do passeio de barco o tempo estava encoberto e chovia um pouco, na hora do passeio o céu limpou e até abriu sol.
Passamos por 3 ilhas, na primeira pudemos descer por 20 min, caminhar um pouco e tirar umas fotos. O vento era intenso e a temperatura baixa, a sensação térmica era algo abaixo de zero, mas turista que se preza antes de tudo é um forte, por isso, apesar de quase termos levantado vôo, tiramos as fotos.
A próxima parada foi em frente à Ilha dos Lobos (leão marinho), não se pode descer do barco. Ficamos parados alguns minutos para fotos e filmes dos bichinhos.
A última ilha é um viveiro natural de pássaros, como na ilha dos Lobos, também paramos o barco somente para observação, em total silêncio para não assustar as aves. Outra vez muitas fotos e filmes.
Depois retornamos para o cais  onde embarcamos e finalizamos nosso dia de turista. À noite fomos conhecer um dos cassinos da cidade. Quebrei a banca na roleta, apostei 30 pesos e ganhei 80 pesos.




Ilha dos Lobos 







Eu sob a neve



Paulo e Eugenio







Ushuaia, 29 de agosto de 2013.
Nevou a noite toda e pela manhã continuou a nevar. Tomamos café da manhã vendo a neve cair. O dia estava bem instável, nevava e abria sol. Pela manhã andamos na beira do Canal de Beagles e por volta de 12h30min, com o tempo mais aberto, resolvemos subir até o Cerro Martial. Esse Cerro é o único que não é explorado pela iniciativa privada, é o governo que mantém o local em funcionamento. Dista uns 7 km do Centro da Cidade, subimos de taxi.
A vista lá de cima é deslumbrante, se avista boa parte da cidade e do canal de Beagles. No local tem algumas lojas de chá e chocolate, um local para aprendizado e prática de esqui e uma pista para descida dos esquiadores que já tem prática. O acesso ao topo do Cerro é feito por teleférico. Os esquiadores sobem de teleférico com o seu material para acesso à pista. Nós também subimos, mas como não sabemos esquiar, somente tiramos muitas fotos e depois descemos. No caminho de descida pegamos um vento mais forte e começou a nevar. Nem preciso dizer como ficou frio.

Eugenio e eu na pracinha





Irmã, cunhado e sobrinhos em frente ao Canal Beagles





Cassino em frente ao Canal Beagles


Fotos do Cerro Martial







Ushuaia, 30 de agosto de 2013.
Nosso último dia reservamos para ir até o museu do presídio, comprar chocolates, passear mais uma vez pela cidade e nos prepararmos para embarcar para El Calafate. O vôo durou 1 hora, chegamos à El Calafate e já nos esperava o transfer para nos levar ao hotel. A temperatura era de 7º negativos.


No aeroporto de Ushuaia antes do embarque para El Calafate



quinta-feira, 29 de agosto de 2013

No Trem do Fim do Mundo

Ushuaia, 28 de agosto de 2013.

Manhã de sol,  temperatura variando entre -2 e 2º.C. Saimos as 9h com a agencia de turismo em direção ao Cerro Suzana até a estação do Trem do Fim do Mundo. O percurso é de 7km, que é percorrido em 1 hora, numa Maria Fumaça que leva vagões cheios de turistas.

O trem vai bem devagar o que achei bom porque assim pudemos desfrutar da paisagem e tirar muitas fotos e filmar alguns trechos. Durante o percurso ouvíamos um pouco da história desse trem.

O povoado de Ushuaia foi fundado no final do século XIX por uma decisão do governo para marcar presença nesse território final da Patagônia. Decidiram então construir um presídio. Iniciaram a construção no final do século XIX e o presídio foi inaugurado em 1918. Os presos foram trazidos para Ushuaia e iniciaram a construção da ferrovia, por onde hoje passa o trem do Fim do Mundo.

Inicialmente a ferrovia ligada o Centro de Ushuaia, onde se localizava o presídio e terminava na entrada do Parque Nacional, que naquela época não era um parque ecológico.

Os presos tomavam o trem, que era totalmente aberto, todos os dias da semana, exceto o domingo, e iam cortar árvores para a calefação do presídio e para uso na cozinha. Passavam o dia cortando árvores, ranchavam (almoçavam) cada um a sua ração, que eles mesmos preparam no próprio local de trabalho. Comiam sentados no chão e no final da tarde voltavam para o presídio. Os presos também se encarregavam da construção de casas e do porto de Ushuaia.

O presídio foi desativado ainda no início do séc. XX.

Por volta dos anos 1940, um abalo sísmico de 8 graus da escala Richter destruiu a ferrovia. Anos mais tarde uma empresa particular reconstruiu os últimos 7 Km da ferrovia do Trem do Fim do Mundo e, que hoje é destinada somente ao turismo.

 Li na Internet vários comentários desfavoráveis sobre o passeio no Trem do Fim do Mundo, pura maldade, na minha opinião o passeio valeu muito à pena. Adorei o trem, a parada para fotos, a história que foi contada, enfim, recomendo muito, não deixem de fazer esse passeio. Acho que no inverno é a única maneira de percorrer aquele local, devido a quantidade de neve.

Chegamos no Parque, mas foi só para tomar a van e percorrer os últimos 25 quilômetros da autovia Panamericana, que começa no Alaska e termina na baía de Lapataia em Ushuaia. Durante o percurso se iniciou uma nevasca, primeiro dia de neve intensa. Descemos da van na baía de Lapataia, do lado Argentino, bem na divisa com o Chile, quer dizer, na linha imaginária que determina que a 100 metros dali de onde estávamos já era o Chile. Não existe ali qualquer controle de imigração, o controle se faz bela barreira natural dos Andes e das baixíssimas temperaturas. Não há cidade por perto.

Adoramos andar sob a neve, um frio de rachar. Pés e mãos congelados. A ponta do nariz também ficou até dormente.

Primeira parte do passeio concluída. Adorei andar sobre a neve e sob a neve mas, ver a neve caindo de dentro da van, sem dúvida é muito mais confortável.


No Trem do Fim do Mundo







Baía de Lapataia


Ushuaia, chegamos !

Olá amigos,

Estamos em Ushuaia desde do dia 26 de agosto e amanhã já partiremos para o segundo destino, El Calafate, também na Patagônia Argentina.
Ushuaia é a capital da provincia da Terra do Fogo. É uma cidade que divide a economia entre a industria, o turismo e o comércio.
Ushuaia fica numa ilha e é a cidade mais austral ou seja, mais perto da Antártida. Daqui partem os navios para as expedições na Antártida e também embarcações de turismo, mas somente nos meses de verão. São 2 dias de viagem até a Antártida. As outras ilhas mais próximas não tem uma população, somente postos militares de algumas e uma família em Cabo Horn, cuidando do farol. Então, aqui é mesmo o fim do mundo.
A cidade não é muito grande, chegamos e já fomos percorrer a Av. San Martin que tem as principais lojas.
O primeiro passeio oficial foi no dia seguinte. Fomos de van com uma empresa de turismo, visitamos o Cerro Castor, uma famosa estação de esqui, antes paramos no LLano Castor, para algumas atividades tipo andar de trenó puxado por cachorros e moto de neve. Não fizemos as atividades, ficamos ali somente andando na neve e conhecendo o lugar.
Depois fomos ao Cerro Castor e ficamos observando os esquiadores descendo a montanha. O dia estava lindo, céu azul, sol e um frio de rachar.
Partimos em direção ao Passo Garibaldi e avistamos o lindo lago Escondido, que não estava escondido porque o dia estava claro. Também vimos o lago Fagnano e depois fomos almoçar um típico cordeiro Fueguino.
Depois retornamos e fomos bater perna na cidade. Neste dia não vimos a neve cair.

Aí vão as fotos do primeiro dia de turismo - 27/08.


LLano Castor






Lago Escondido, vista a partir do Passo Garibaldi





Ushuaia - vista de uma das ruas do Centro





Canal de Beagle



Centolla no aquário de um restaurante do Centro




quarta-feira, 8 de maio de 2013

PANTANAL - MS - Fazenda San Francisco

Pantanal, 7  e 8 de maio

Fomos para a Fazenda San Francisco,  na zona conhecida por Pantanal Sul. A cidade mais próxima é Miranda. Saimos de Bonito às 6h15mim e chegamos à fazenda por volta de 8h10min, uma viagem ótima pela Serra da Bodoquena.
A Fazenda é maravilhosa. O primeiro passeio marcado para às 8h30min foi um safari fotográfico. Saimos num caminhão aberto com os guias da fazenda.
Depois do passeio, o almoço especial da fazenda.
À tarde saimos de chalana pelo corixo São Domingos, um braço do rio, que não me lembro o nome agora. Nesse passeio conseguimos ver e fotografar a onça Oreia, foi uma sensação para todos que estavam ansiosos por esse encontro. Oreia estava na beira do rio, bem à vontade.

À noite saimos de novo para a focagem dos animais e tentar encontrar a onça novamente, mas não tivemos a mesma sorte. A noite estava bem fria e mesmo com cobertor de lã nas costas, estava difícil de encarar, mas valeu à pena ver um pouco mais de bichos, dessa vez os de hábito noturno.

Hoje passamos a manhã na fazenda, difícil querer sair. Só à tarde partimos em direção a Campo Grande. Agora estamos em Campo Grande e vamos embarcar para o Rio amanhã à tarde.

 
 
 
 

PANTANAL - MS - BONITO - Flutuação no Rio da Prata

Bonito, 6 de maio

Amanheceu um dia lindo, nem parece que ontem choveu o dia inteiro. Foi sorte ter conseguido trocar o passeio de flutação do Rio da Prata para hoje. Com a chuva a temperatura caiu bastante e pela manhã estava frio, apesar do ceu azul.
Chegamos no Rio da Prata depois de passar alguns sufocos no caminho. Dois trechos do caminho são de estradas de terra. Já na primeira sentimos os efeitos da chuva, os buracos devem ter aumentado e tinha um bolsão d'água que nos fez parar para avaliar se o carro iria afundar. Chegamos a pensar que estávamos na estrada errada, mas logo em seguida se aproximou uma pickup e o motorista confirmou que estávamos no caminho certo. Como o carro maior conseguiu passar no bolsão de água, resolvemos arriscar  e deu certo.
No receptivo do Rio da Prata tivemos a boa notícia que a temperatura da água nas nascentes costuma ser sempre a mesma 24 graus, de forma que estaria mais quente dentro d'água do que fora. Ganhamos uma roupa de neoprene manga comprida, que alívio e seguimos para a trilha que nos levou até a nascente do rio.
Gente, o lugar é lindo, muitos peixes de várias espécies, água super transparente. Depois de algum treinamento para aqueles que faziam flutuação pela primeira vez, saimos em fila indiana, a favor da correnteza para 2 horas de flutuação, interrompida por 300 metros de trilha, num pedaço em que o rio fica mais estreito e com mais pedras, depois voltamos ao rio.



No final, um belo almoço nos aguardava, claro que feito no fogão de lenha. Sobremesas deliciosas, acho que já engordei bastante com tanta comida boa.

Próximo programa, Buraco das Araras. Fomos informados que o Buraco das Araras é uma dolina que foi formada pela erosão da rocha calcária há milhões de anos, formando um enorma buraco, que tem paredões que lembram uma falésia.
As araras costumam sobrevoar o buraco e usam os paredões para fazerem os seus ninhos na época da postura de ovos.
Apesar de ser um percurso pequeno e rápido, 40 minutos de trilha com 2 pontos de paradas para observação, o passeio vale muito à pena. Conseguimos fotografar algumas araras e gravar o som do lugar.




Depois voltamos para Bonito pelo mesmo caminho e como já iniciava a noite, pudemos ver alguns animais na estrada, tamanduá e guaxinim.
Fomos jantar no restaurante Trio Pantaneiro e pedidos o prato do chef, que leva o mesmo nome do restaurante e é composto por 3 carnes de caça grelhadas: jacaré, capivara e queixada.Todas as carnes exóticas. Uma orgia alimentar.



Estou adorando comer jacaré, se alguém souber onde tem um bom jacaré, me avise.


domingo, 5 de maio de 2013

Dia de chuva a turista não gosta

Bonito, 5 de maio

Amigos, hoje seria mais um dia de flutuação no local que dizem ser o mais bonito, com mais peixes, o rio da Prata e a tarde iríamos ver as araras no Buraco das Araras.

Adivinhem !!!!!

É isso mesmo, choveu o dia todo. Estava na previsão do tempo, mas até a última hora esperei que a previsão estivesse errada, mas dessa vez eles não falharam.
Consegui transferir os 2 passeios para amanhã, que tem a previsão de dia de sol com nuvens, 0% de probabilidade de chuva, espero que eles acertem nessa previsão também.

Na agência disseram que a chuva não interferia na flutação, ou seja, os peixes continuariam lá, mas como a água do rio fica mais quente que a água da chuva, acho que também as cobras íam preferir ficar numa água mais quentinha. Ainda não estou preparada psicologicamente para nadar ao lado de uma cobra ou lontra, bichinhos comuns nos rios daqui.
Dei a desculpa convincente que a chuva ía atrapalhar o passeio no Buraco das Araras, afinal querer que arara de show de revoada na chuva para turista ver, já é demais.

Ficamos no hotel o dia inteiro, agora sairemos para jantar.Quero ir a um restaurante de carnes exóticas, aliás, adorei comer jacaré. Vai ser difícil encontrar jacaré para comer nos restaurantes perto do trabalho. O pior mesmo vai ser viver sem tomar suco e sorvete de guavira, uma fruta que nasce aqui no cerrado na época de verão. Vou ver se consigo importar, rs rs rs

Aguardem as fotos da nossa aventura gastronômica de hoje.


Bjs


Fazenda Rio do Peixe

Bonito, 4 de maio

Hoje fomos à fazenda Rio do Peixe, que fica a uns 53Km de Bonito, perto de Bodoquena.
A fazenda se divide entre a criação de gado e o turismo, como algumas outras fazendas da região.
Além das ótimas cachoeiras para banho, o local se torna especial por 2 motivos: a sensasional comida regional servida num almoço farto, desses que nunca havia visto antes e o simpático dono, o seu Moacyr.
É seu Moacyr quem vem recepcionar os turistas que chegam, contando piadas e deixando logo todos bem à vontade. O lugar é lindo e tem o privilégio de ter dois rios passando dentro da fazenda, sendo que um deles, o que da nome ao local, nasce ali mesmo. Águas muito cristalinas, piraputangas que vem comer milho e sair nas fotos.
O programa inclui uma trilha de 1,5km pela mata ciliar (*) onde passamos por 6 cachoeiras para banho, com direito a salto de 6 metros por uma plataforma.


Rio do Peixe com as piraputangas




Na cacheira que tem a plataforma de salto. Eugenio saltou, eu não consegui. Descobri que não é medo de altura e sim, de pular de um lugar alto. Com a corda do rapel tudo bem, mas pulando sem nada ainda não encaro nem 3 metros. Só Freud explica.





Depois da caminhada e dos banhos, hora do farto almoço, delicioso, acho que comi mais de 1kg de comida, além dos doces caseiros, um ode à gula.


Almoço de rei






Ao término do almoço seu Moacyr apareceu com uma cesta cheia de bananas, partiu em padaços e distribuiu a cada hóspede para alimentar os macacos prego. Formamos uma fila e ficamos agachados esperando os macacos que foram chegando em bando, atendendo ao chamdo do seu Moacyr. Primeiro ele chamou o chefe para se alimentar e depois o bando inteiro. Bem divertido, alguns macacos eram mais esfoados que nós.

Macaco prego aguardando a hora da refeição




Depois, como ninguém é de ferro, quem quis fazer uma sesta foi para o redário que fica ao lado de um dos rios. Eu, como não sou de dormir após o almoço, fiquei por ali mesmo sentada num banco de madeira perto do rio, Eugenio me fez companhia. Teve hora que bateu um soninho, mas num lugar como aquele eu queria era mesmo ficar o máximo de tempo bem desperta.
Hora do segundo show. As araras que vem comer e tirar fotos com os turista. Seu Moacyr chama as araras que vivem livres na fazenda. Ele disse ter levado 2 anos para domesticar essas araras. Parece que elas já sabem a hora certa de ser alimentadas e ficam fazendo o barulho típico das araras, avisando que estão próximas.
Seu Moacyr as chama pelo nome: Lara, Laura e Lauro e elas vêm, primeiro a arara azul, depois a vermelha, a amarela e por último a desconfiada arara laranja, filhote de um cruzamento improvável entre a arara vermelha e a azul, mas a natureza deu o seu jeito. Temos fotos com todas elas, mas somente a azul é que vai no ombro dos turistas, as demais ficam esperando pacientemente serem autorizadas pelo seu Moacyr a iniciar a refeição.


Nós com a arara azul






Depois do show das araras fomos para uma caminhada, bem menor que a primeira e passamos por uma cachoeira, que aparece na foto de divulgação da fazenda e por fim um trecho do rio com uma tirolesa a 3 metros de altura. Depois do almoço me recusei a entrar na água, estava com o estômago tão lotado que achei mais seguro fazer como as jibóias, ficar quietinha após a farta refeição.
Não posso deixar de mencionar a nossa competente e corajosa guia Luciana (Lu), a 13 anos como guia de turismo na fazenda e, que não só nos acompanhou durante todo o passeio contando causos e explicado sobre a fazenda e algumas árvores, como também foi corajosa em entrar em todos os pontos de banho, mesmo à tarde com o céu nublado.


A cachoeira cartão postal




(*) mata ciliar e a mata que protege os rios, como os cílios protegem os olhos, e é a responsável por não deixar que o terreno das margens do rio, desbarranque e suje as águas. Não é permitido desmatar nas margens dos rios, pelo menos atualmente, sendo necessário deixar a mata nativa por 75m a 90m preservada.