domingo, 11 de maio de 2014

Costa da Caparica e Quinta da Bacalhôa


Portugal 08 de maio de 2014

Iniciamos o nosso dia indo em direção à Costa de Caparica, uma região de praias bem perto de Lisboa. Quando fiz o roteiro, ainda no Brasil, pensei que pudéssemos aproveitar a manhã indo à praia, mas a temperatura e o vento fizeram que essa idéia fosse abandonada. Só mesmo os  turistas nórdicos conseguem ir à praia em Portugal nessa época do ano. Partimos para a programação seguinte, fazer uma caminhada por uma das trilhas da mata de medos pela Arriba fóssil da Caparica. Arriba fóssil é similar a uma pequena falésia que já não se modifica pela erosão dos ventos marítimos.  O roteiro também incluía uma ida à Lagoa da Albufeira, a partir da Caparica seguindo paralelo ao mar. Primeiro desafio, encontrar onde começava a trilha da mata do medos – medos são duras. Paramos em alguns lugares na beira da estrada, mas resolvemos não nos arriscar entrando direto no mato. Placa indicativa de trilha não havia. Por sorte encontrei o posto da GNR e aproveitei para perguntar ao senhor que estava liberando a saída de um carro, para pedir informações Ainda bem que não entrei direto pelo portão aberto, porque dei de cara com um cão policial e teria me dado muito mal. Consegui as informações sobre a trilha que procurava, era a mais curta com aproximadamente 40 minutos de caminhada., que começava quase em frente ao posto da GNR. Mas fui desaconselhada a seguir para lagoa da Albufeira pelo caminho que segue pela Costa da Caparica, a menos que estivesse com um jipe, o que não era o nosso caso. Para carros ligeiros , como se diz em Portugal, o caminho para a Lagoa é por Sesimbra.
Iniciamos a trilha, fomos adentrando o terreno, algumas coisas eu reconheci pela descrição que havia lido no site da mata dos medos, mas o tal mirante não foi encontrado. Mas conseguimos um lugar alto para tirar boas fotos e filmar o litoral. Se estivesse menos nebuloso teríamos conseguido fotos bem nítidas de toda costa.

Depois da sessão de fotos decidimos voltar pela estrada mesmo para sermos mais rápidos, afinal o próximo ponto de parada era a Quinta da Bacalhôa em Vila Nogueira do Azeitão, aquele mesmo lugar que ficamos 2 horas com o carro parado.

Chegamos à Quinta da Bacalhôa um pouco antes das 14h 30 min e tivemos que dar uma volta porque a entrada não estava liberada. Retornamos às 14h 15min e pudemos entrar e esperar na loja de vinhos. Uma espera maravilhosa, já que pudemos ver todos os rótulos e até pedir algumas dicas ao enólogo que iria nos guiar na visita. A visita compreendia o Palácio e Museu da Bacalhôa e em seguida a degustação dos vinhos, um branco, um tinto e um moscatel. A visita foi maravilhosa, os lugares são lindos, o dono é colecionador de obras de arte e possui inúmeras, além de ter vivido muito tempo na Africa do Sul e viajado por toda a Africa. Coincidentemente quando estávamos no Palácio, cujo primeiro andar não pode ser visitado porque é usado pelo proprietário, ele, seu filho e um grupo de pessoas estavam no local. Pudemos conhecê-lo de longe.
As fotos vão dar uma idéia do que é a visita, mas não vão fazer jus a toda a exuberância do local.
A degustação foi rápida, mas prazerosa, conosco havia apenas mais um casal de Lisboa, ficamos na mesma mesa. Tudo muito simpático, aliás simpatia é o que mais temos encontrado em Portugal. Estamos adorando os Portugueses.
Terminamos a visita comprando 6 garrafas de vinho para levar ao Brasil. Na data anterior já havíamos comprado 1 garrafa e um queijo de ovelha para degustar no hotel.
Voltamos á Lisboa para o hotel, nos arrumamos e fomos jantar e assistir fado na Casa Machado. O jantar estava especial, a nossa mesa muito bem localizada, bem perto dos cantores, o fado me emocionou muito. Fechamos mais um dia feliz em Lisboa.




Quinta da Bacalhôa






 

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