Portugal 08 de maio de 2014
Iniciamos o nosso dia indo em direção à Costa de Caparica,
uma região de praias bem perto de Lisboa. Quando fiz o roteiro, ainda no
Brasil, pensei que pudéssemos aproveitar a manhã indo à praia, mas a
temperatura e o vento fizeram que essa idéia fosse abandonada. Só mesmo os turistas nórdicos conseguem ir à praia em
Portugal nessa época do ano. Partimos para a programação seguinte, fazer uma
caminhada por uma das trilhas da mata de medos pela Arriba fóssil da Caparica.
Arriba fóssil é similar a uma pequena falésia que já não se modifica pela
erosão dos ventos marítimos. O roteiro
também incluía uma ida à Lagoa da Albufeira, a partir da Caparica seguindo
paralelo ao mar. Primeiro desafio, encontrar onde começava a trilha da mata do
medos – medos são duras. Paramos em alguns lugares na beira da estrada, mas
resolvemos não nos arriscar entrando direto no mato. Placa indicativa de trilha
não havia. Por sorte encontrei o posto da GNR e aproveitei para perguntar ao
senhor que estava liberando a saída de um carro, para pedir informações Ainda
bem que não entrei direto pelo portão aberto, porque dei de cara com um cão
policial e teria me dado muito mal. Consegui as informações sobre a trilha que
procurava, era a mais curta com aproximadamente 40 minutos de caminhada., que
começava quase em frente ao posto da GNR. Mas fui desaconselhada a seguir para
lagoa da Albufeira pelo caminho que segue pela Costa da Caparica, a menos que
estivesse com um jipe, o que não era o nosso caso. Para carros ligeiros , como
se diz em Portugal, o caminho para a Lagoa é por Sesimbra.
Iniciamos a trilha, fomos adentrando o terreno, algumas
coisas eu reconheci pela descrição que havia lido no site da mata dos medos,
mas o tal mirante não foi encontrado. Mas conseguimos um lugar alto para tirar
boas fotos e filmar o litoral. Se estivesse menos nebuloso teríamos conseguido
fotos bem nítidas de toda costa.
Depois da sessão de fotos decidimos voltar pela estrada
mesmo para sermos mais rápidos, afinal o próximo ponto de parada era a Quinta
da Bacalhôa em Vila Nogueira do Azeitão, aquele mesmo lugar que ficamos 2 horas
com o carro parado.
Chegamos à Quinta da Bacalhôa um pouco antes das 14h 30 min
e tivemos que dar uma volta porque a entrada não estava liberada. Retornamos às
14h 15min e pudemos entrar e esperar na loja de vinhos. Uma espera maravilhosa,
já que pudemos ver todos os rótulos e até pedir algumas dicas ao enólogo que
iria nos guiar na visita. A visita compreendia o Palácio e Museu da Bacalhôa e
em seguida a degustação dos vinhos, um branco, um tinto e um moscatel. A visita foi maravilhosa, os lugares são lindos, o dono é
colecionador de obras de arte e possui inúmeras, além de ter vivido muito tempo
na Africa do Sul e viajado por toda a Africa. Coincidentemente quando estávamos
no Palácio, cujo primeiro andar não pode ser visitado porque é usado pelo
proprietário, ele, seu filho e um grupo de pessoas estavam no local. Pudemos
conhecê-lo de longe.
As fotos vão dar uma idéia do que é a visita, mas não vão
fazer jus a toda a exuberância do local.
A degustação foi rápida, mas prazerosa, conosco havia apenas
mais um casal de Lisboa, ficamos na mesma mesa. Tudo muito simpático, aliás
simpatia é o que mais temos encontrado em Portugal. Estamos adorando os
Portugueses.
Terminamos a visita comprando 6 garrafas de vinho para levar
ao Brasil. Na data anterior já havíamos comprado 1 garrafa e um queijo de
ovelha para degustar no hotel.
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